Nessa região aqui do Norte do Paraná, divisa com o estado de São Paulo, tem uma batata, dessas de pacotinho mesmo, com um nome bastante curioso. Krika. Pra quem não sabe, esse nome é usado para designar as partes baixas da mulher....
É isso mesmo gente não se assustem.
A Krika é famosa por aqui. Ela fica lá esplendida na prateleira. Podemos até dizer que ela não fica lá, ela reina.
Mas aí acontecem situações engraçadas e um tanto quanto constrangedoras.
O fato se dá, quando o sujeito vai comprar a Krika. Primeiro, o cara verifica se não há mais ninguém no corredor. É, porque para se comprar uma Krika é preciso um pouco de privacidade. Como você se sentiria se te pegassem com a mão na botija, ou melhor, na Krika? Não pega bem...
Mas até aí tudo bem, fica só você e a Krika e ninguém mais. A cena seguinte é mais dificultosa ainda. Você deve esconder a Krika no carrinho, o que já está implícito que deve-se comprar um segundo produto qualquer. Porque se não, vão tapar a Krika com quê? Com a mão?
-Olha mãe, aquela garota ali tá com a Krika destampada!
É, com a Krika de fora não dá para ficar, se não, na certa são gozações e olhares de todos os lados.
Estou contando tudo isso, gente, porque eu precisei desenvolver todas essas técnicas ao longo dos anos. Apesar do nome, a danada é realmente boa.
Mas a pior parte ainda não chegou. Você se dirige ao caixa e a atendente, já conhecida de anos te diz:
-Ô seu Manuel, levando uma Krika hoje?! Volte aqui amanhã que a Krika vai entrar
Já imaginaram?
Milharares de olhares a sua volta. Todos tentando vem o sujeito que leva uma Krika.
Você implora para que ninguém te reconheça, quer sumir dali de todo jeito. Mas você tem que encarar, afinal é só uma batata, mesmo.